Itália projetará módulos habitacionais para base na Lua

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Itália projetará módulos habitacionais para base na Lua

  • By, Admin
  • 17 Jun, 2022

Acordo com a Nasa faz parte do Programa Artemis, que mira estabelecer uma presença humana de longo prazo na superfície lunar

Itália vai projetar os primeiros módulos habitacionais de uma futura base na Lua.

O acordo foi assinado nesta quinta-feira (16), em Roma, pela Nasa e pela Agência Espacial Italiana (ASI), no âmbito do Programa Artemis, que planeja levar astronautas de volta ao satélite natural da Terra.

O pacto prevê que a ASI, com o apoio da indústria italiana, conduza um estudo preliminar para o projeto de desenvolvimento de espaços habitacionais para a futura base do Programa Artemis, que mira estabelecer uma presença humana de longo prazo na superfície lunar.

O principal objetivo da missão é usar a Lua como plataforma de exploração do Espaço profundo, inclusive para viagens tripuladas para Marte.

A expectativa é de que o primeiro voo com astronautas do Programa Artemis 3 chegue ao satélite natural em 2025,  a NASA deverá esperar pelo menos mais dois anos antes de uma nova missão tripulada na superfície da Lua. As informações são de oficiais da agência espacial, afirmando que a missão Artemis 4 não será dedicada a mais um pouso, mas sim à montagem da estação orbital Gateway

A Artemis 4 levará o módulo habitacional I-Hab à estação, para acoplagem com os elementos Power and Propulsion Element e Habitation and Logistics Outpost. Esta missão será também o primeiro voo da versão Block 1B do foguete Space Launch System (SLS), que substitui o estágio de propulsão criogênica, este que será usado nos três primeiros lançamentos do SLS..

Com a mudança, as demais poderão levar outras cargas úteis junto da cápsula Órion, como o módulo 1-Hab, por exemplo. Apesar de a missão ainda estar distante, a NASA já reconhece que tem um grande desafio à frente. “Quando você coloca na balança as restrições de desempenho, as oportunidades de lançamento e deixa tudo alinhado, descobrimos que somos terrivelmente desafiados”, observou Mark Kirasich, vice-administrador associado e chefe da divisão de Sistemas de Exploração Avançada da NASA.

Vale destacar que as demais missões do programa Artemis, bem como o cronograma delas, dependem também do progresso das partes iniciais da empreitada. A, que será um teste de voo não tripulado, ainda não tem data para ser lançada. Jim Free, administrador associado da NASA para desenvolvimento de sistemas de exploração, afirmou que a agência espacial espera lançá-la entre março e abril.

Um dos problemas para colocar tudo isso em prática é a massa do I-Hab. Segundo Kirasich, as cargas úteis co-manifestas no novo estágio do SLS precisam obedecer ao limite máximo de 10 toneladas métricas, sugerindo que estão com dificuldades para deixar o habitat abaixo do limite.

Segundo ele, Dan Hartman, gerente de programa da Gateway, “está trabalhando dia e noite com a Agência Espacial Europeia (ESA) para conseguir deixar a massa dentro do limite” — a ESA é a responsável pelo desenvolvimento do módulo habitacional I-Hab, em parceria com a agência espacial japonesa JAXA.

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